Archive for novembro \30\America/Sao_Paulo 2010

“American vs. British English”

Menu para o Dia de Ação de Graças

O Thanksgiving é um feriado nacional que se reporta ao início da colonização americana. Em 1864, o presidente Abraham Lincoln declarou o Thanksgiving oficialmente um feriado nacional, mas a primeira comemoração foi em 1621. Dos 105 primeiros colonizadores que desembarcaram em Plymouth, Massachusetts, no ano anterior, somente 55 conseguiram sobreviver. Chegando da Inglaterra no início do inverno, os colonizadores, conhecidos como Pilgrims, ou seja, os peregrinos, tinham pouca comida depois de sua viagem. A sobrevivência deles naquele primeiro inverno árduo em Plymouth, Massachusetts, foi graças aos índios Wampanoag, que lhes deram o milho que tinha sobrado da sua colheita do ano anterior e sua caça. Os índios ensinaram os Pilgrims a caçar, e quando chegou a primavera, também ensinaram a plantar os vegetais nativos como o milho, a abóbora, a moranga e o feijão. Do Velho Mundo eles tinham trazido aveia, trigo, cevada e ervilha, e estes também foram plantados. Durante aquela primavera e início de verão, enquanto as plantações cresciam e as frutas da região e frutas silvestres amadureciam, eles sobreviveram comendo quahogs (um tipo de vôngole ou marisco norte-americano) e outros frutos do mar.

thanksgiving_dinnerComo era costume na maioria das culturas agrárias, o outono avisava a hora de uma festa para celebrar a colheita. Os Pilgrims eram de uma seita protestante chamada Puritana e deixaram a Inglaterra por causa de perseguição. Quando chegou a época de comemoração no final do primeiro ano, eles ofereceram orações de gratidão para seu Deus por terem suportado a viagem e por terem achado um lugar onde pudessem praticar a sua religião em paz. Eles deram graças a Deus por terem sobrevivido durante o inverno severo e aos Wampanoags por sua ajuda e orientação.

Aquele primeiro Thanksgiving foi provavelmente em outubro, durante vários dias. Havia abundância de comida, mas, como os detalhes não foram registrados, podemos somente fazer uma idéia do que eles serviram. O cardápio teria incluído frutos do mar, enguia, cervo, Succotash, agrião, alho-poró, moranga ensopada e outros tipos de abóboras. Também podem ter servido Corn Bread, frutas silvestres, ameixas e um vinho doce feito com uvas silvestres. Algumas pessoas acreditam que a pipoca foi uma contribuição dos índios.

Algumas comidas que hoje parecem essenciais num menu de Thanksgiving ainda não existiam naquela região. Não havia tortas, porque é provável que ainda não houvesse farinha de trigo para se fazer a massa. Batatas não foram incluídas, pois só foram introduzidas na América do Norte em 1719. A batata-doce, plantada no Sul, também veio depois.

A comemoração de Thanksgiving seguinte foi registrada no dia 30 de julho de 1623. Havia cranberries, peru e torta de moranga; uma tradição culinária que as famílias americanas vêm mantendo há mais de três séculos.

Ao longo dos anos, cozinheiros americanos acrescentaram o recheio ao  peru e passaram a cozinhar os cranberries num molho doce. Desde o século XIX, o menu inclui as verduras e os legumes cozidos, Succotash, purê de batata, abóbora e três ou mais tipos de tortas. Hoje, um Thanksgiving típico não é muito diferente. Variações obviamente são permitidas pelo fato de cada família americana ter suas próprias receitas especiais, mas deve ser dada preferência a ingredientes colhidos no outono e sobremesas que sejam principalmente feitas de frutas ou sementes.

O Thanksgiving é comemorado na quarta quinta-feira de novembro com um banquete à tarde, mas o fim de semana prolongado começa, para a maioria, na quarta-feira, quando as escolas e o comércio fecham cedo. Os aeroportos e as rodovias ficam congestionados enquanto muitos americanos que se mudaram para longe das suas origens tentam voltar para casa para este dia especial. É um tempo para a família, mas, muito mais do que no Natal, os americanos abrem seus lares para amigos que, por alguma razão, não conseguem se unir às suas famílias. Algumas pessoas escolhem este dia para voluntariamente ajudar a preparar e servir um almoço típico servindo peru aos pobres e desabrigados.

Jogos de futebol americano, uma parada anual que acontece na 5a. Avenida de Nova York e o começo do frenesi das compras de Natal são atividades tradicionais. O mais importante, porém, é pensar no Thanksgiving como um tempo de refletir, reconhecer e agradecer por tudo de bom que possa nos ter acontecido, com cada um de nós celebrando a ocasião a seu modo. É um feriado religioso que não pertence a nenhuma fé, adequado a um país que foi fundado nos princípios da liberdade religiosa.

 

Fonte: Tecla Sap

Como ser estudante e trabalhar ao mesmo tempo

Você acaba de encontrar uma grande oportunidade: pode trabalhar em uma empresa e ir à faculdade para graduar-se em sua área de interesse. Porém, logo surge um grande problema: como conciliar o tempo para conseguir realizar todas essas atividades?

Eis aqui alguns conselhos para estudantes trabalhadores como eu, que precisam fazer muitas acrobacias, encontrando tempo para lidar com a correria desse alucinado e interessante estilo de vida.

  1. Seja organizado: Mantenha seu material escolar organizado e em um só lugar. Anote em sua agenda ou calendário as datas para entrega dos trabalhos e nunca deixe-os para a última hora. Se você cursa diversas disciplinas como eu (já cheguei a cursar 8 no mesmo semestre), considere a possibilidade de separar seu tempo conforme as exigências de cada uma;
  2. Crie um calendário flexível: Algumas partes de seu calendário não poderão ser movidas, como horários de aulas e de trabalho, isso é óbvio. Mas tente criar uma rotina em que você se adapte de forma que também possa ajustar caso apareçam outras coisas importantes. Como um estudante que trabalha, prepare-se para encarar novas tarefas, imprevistos e crises de trabalhos repentinos, os quais terá que fazer imediatamente;
  3. Informe seus chefes, amigos e familiares sobre seu calendário: Tenha certeza de que as pessoas que convivem com você saibam quando e onde você estará, faça um calendário geral e mande por e-mail para todos, ou use um calendário on-line que possa ser compartilhado. Tenha em mente que nem todos em seu trabalho entenderão que você é um estudante e nem todos em sua faculdade entenderão que você trabalha, então, ao menos, deixe todos informados;
  4. Controle o stress: O stress é um fator inevitável na vida de um estudante trabalhador, você terá que tentar “prevenir” o stress, mas acima de tudo, aprender a superá-lo. Para isso:
    • Tenha horários de descanso: Isso também deve estar no seu calendário. Não caia naqueles pensamentos do tipo “Eu não preciso dormir hoje, posso adiantar isso aqui”. Isso vai acabar com você;
    • Mantenha-se ativo: Faça alongamento, nade, corra, faça algum esporte. Manter um estilo de vida saudável ajuda a aliviar o stress e você ainda verá que quanto mais exercício fizer, mais fácil será lidar com os estudos e o trabalho;
    • Viva: Não esqueça de aproveitar sua vida. Não fique angustiado por causa da intensidade de sua vida acadêmica e profissional. Guarde um tempo para desfrutar do mundo ao seu redor e apreciar suas relações sociais. Vá ao cinema, leia livros de assuntos diferentes, assista televisão. Nunca se esqueça de inserir em seu calendário essas coisas que fazem você se sentir vivo e o enriquecem como pessoa;
  5. Seja realista: Talvez realmente não haja tempo para tudo, por isso você deve identificar suas prioridades e não ficar se culpando caso não consiga terminar todas as tarefas para um determinado dia. Seja positivo e tenha em mente que você é um privilegiado por estar trabalhando e estudando: muita gente no mundo não tem nenhuma de suas oportunidades;
  6. Lembre-se do porquê de estar fazendo isso: Ao estudar e trabalhar ao mesmo tempo, você está enfrentando um desafio que a maioria das pessoas não se atreveria a enfrentar. Mas você também não enfrentaria se não tivesse boas razões para fazer isso. Não importa se seu desejo é uma grande carreira, uma família feliz ou simplesmente aprender. Quando pensar que “isso já é demais”, lembre de seus objetivos.

Conselhos úteis

  • Mantenha o trabalho e a escola separados: Não se preocupe com o trabalho durante as aulas e vice-versa, concentre-se no que está fazendo no momento;
  • Procure ferramentas on-line que possam lhe ajudar na organização do seu tempo: eu recomendo o Backpackit e o Google Calendar;
  • Pense mais e trabalhe menos;
  • Mantenha seus contatos: Como todas essas tarefas sua atividade social tende a decair. Tente manter contato com seus amigos e pessoas conhecidas, ao menos por e-mail.

Cuidado

  • Mantenha-se atento aos sinais que indiquem algum problema para a entrega de seus trabalhos e faça os ajustes necessários em seu calendário;
  • Estudar e trabalhar ao mesmo tempo não é uma tarefa para todos. Não permita que seus estudos atrapalhem seu trabalho, a não ser que viver desempregado não seja um problema pra você;
  • Nunca pare! Um semestre de férias parecerá uma boa idéia em algum momento, mas acredite, você pode nunca mais voltar. Por mais que esteja cansado, faça pelo menos uma disciplina que lhe seja interessante e participativa.

 

Como nosso cérebro aprende inglês

Como todos já devem saber, a base do aprendizado é a prática constante. Tudo aquilo que aprendemos ou vivenciamos, se não utilizado, é descartado pelo cérebro. Não pense que isso é uma coisa ruim, a seleção das informações a serem retidas é quase que um mecanismo de defesa. Imagine se você fosse capaz de lembrar do que comeu no café da manhã de exatos 4 anos atrás? Tanta informação provavelmente o tornaria louco.

Como reter a informação importante?

Parece óbvio, se é importante para mim então meu cérebro vai manter a informação armazenada, na realidade não é bem assim que as coisas funcionam. Se você acabou de aprender uma palavra nova, essa informação vai para a chamada memória de trabalho, ela atua no momento em que a informação é adquirida, retém essa informação por alguns segundos e a destina para ser guardada por períodos mais longos ou a descarta. Se a informação é importante a ponto de você querer lembrar dela mais tarde e se você se esforçar para que isso aconteça, ela vai para a chamada memória de curto prazo. Para saber mais sobre esse processo leia o artigo do Dr. Drauzio Varella.

Mas Alessandro, você ainda não disse como reter o conhecimento!

O pulo do gato está em tornar a memória de curto prazo em memória de longo prazo, ou seja, aquela que vai ficar guardada no cérebro permanentemente. A resposta a essa pergunta reside na palavra – repetição. Existem 2 formas de fazer isso, leia atentamente as 2 situações abaixo:

Situação 1 – Você acorda cedo e começa a estudar inglês. Como você está num dia inspirado e extremamente motivado, resolve passar a manhã inteira estudando avidamente. Você passa a matéria 1, 2 até 3 vezes. São 4 horas de estudo intenso e você pára na hora do almoço exausto mentalmente.

Situação 2 – Você acorda cedo e estuda por 30 minutos, mesmo empolgado você pára e vai realizar outras obrigações. Durante o período da tarde são mais 30 minutos de estudo, neste caso foram gastos 10 minutos revisando o que foi estudado durante a manhã. Antes de dormir você dedica mais 30 minutos, nos quais 20 foram utilizados revisando o que foi estudado durante o dia e os 10 restantes praticando com exercícios.

Em qual situação houve mais aprendizado?

Vou relatar aqui a minha experiência. Já tentei estudar das duas formas citadas anteriormente. No meu caso a Situação 2 mostrou-se muito mais efetiva. Apesar da diferença de tempo 1:30 da situação 2, contra 4 horas da Situação 1. Eu atribuo a maior efetividade a 2 fatores. O primeiro eu já citei, a repetição. O segundo diz respeito à distribuição de horários, não adianta passar horas estudando um só tema (seja ele idiomas ou qualquer outro), com o tempo o cérebro vai ficando cansado e não há retenção de conhecimento.

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http://www.englishexperts.com.br/2008/12/14/como-nosso-cerebro-aprende-ingles/

Bonfire Night

Uma rima tradicional foi criada em alusão à Conspiração da Pólvora:
“Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot.”
Tradução livre:
“Lembrai, lembrai, o cinco de novembro
A pólvora, a traição e o ardil;
Não sei de uma razão para a traição da pólvora
Ser algum dia esquecida “
Há mais versos que se seguem a estes, dos quais alguns costumam não ser mais usados por serem ofensivos.

 

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570 — Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na “Conspiração da pólvora” (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento inglês durante a sessão.
Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, Guy Fawkes foi executado na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na “Noite das Fogueiras” (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de Iorque, e se converteu ao Catolicismo aos dezesseis anos. Como soldado era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.
A Conspiração da Pólvora foi um levante liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, pela repressão empreendida pelo rei protestante Jaime I.
O objetivo deles era explodir o parlamento inglês utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, portanto enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora.
Para aqueles que desejam praticar um pouco mais o Inglês, segue um link da BBC.
Bruno Coriolano

R.E.M., Jimi Hendrix e Aerosmith têm as músicas que os britânicos mais erram letra

  • Getty ImagesMichael Stipe em show do R.E.M. em Madri, Espanha (1º/10/2008)

Uma pesquisa encomendada por um fabricante de remédios para o ouvido elaborou uma lista das música cujas letras os britânicos mais confundem. A letra na qual os fãs mais escorregam é “The Sidewinder Sleeps Tonite”, sucesso dos roqueiros americanos R.E.M., lançado em 1993.

O trecho da letra que tende a ser mal compreendido é “call me when you try to wake her”, que a maioria dos britânicos entende como “calling Jamaica”. Em tradução literal, a letra original diz “ligue-me quando tentar acordá-la”, mas o público ouve “ligando para a Jamaica”.

Três mil pessoas foram entrevistadas como parte da pesquisa, que faz parte de uma campanha para conscientizar a população sobre a necessidade de evitar o acúmulo de cerume no ouvido.

Um total de 41% admitiram que não conseguem ouvir trechos das letras e simplesmente substituem as palavras com palavras alternativas. Os resultados podem ser cômicos.

A canção “Purple Haze“, do americano Jimi Hendrix, ficou em segundo lugar na lista graças à frase “excuse me while I kiss the sky”, que muitos britânicos ouvem como “excuse me while I kiss this guy’’. O original diz algo como “com licença enquanto eu beijo o céu”, mas, para muitos, a frase soa como “com licença enquanto eu beijo esse cara”.

Canções das bandas britânicas Take That e Queen, além de um sucesso de John Travolta e Olivia Newton John no filme “Grease”, se classificaram nas dez primeiras posições da lista.

No caso da canção “Dancing Queen“, do grupo sueco Abba, o trecho “dancing queen, feel the beat from the tambourine” tende a ser confundido por “dancing queen, feel the beat from the tangerine”. Em tradução livre: em vez de “rainha da pista de dança, sinta a batida do pandeiro”, muitos ouvem “rainha da pinta de dança, sinta a batida da tangerina”.

Em nono lugar na parada das mal compreendidas ficou a canção “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana. Em vez de “here we are now, entertain us”, muitos ouvem “here we are now, in containers”. O original “aqui estamos, entretenha-nos” vira “aqui estamos, em containers”.

Veja quais são as 20 músicas que os britânicos mais erram a letra:

1. R.E.M. – “The Sidewinder Sleeps Tonite”
Letra: “Call me when you try to wake her”
Versão errada: “Calling Jamaica”

2. Jimi Hendrix – “Purple Haze
Letra: “Excuse me while I kiss the sky”
Versão errada: “Excuse me while I kiss this guy”

3. Aerosmith – “Dude Looks Like A Lady
Letra: “Dude looks like a lady”
Versão errada: “Do just like a lady”

4. The Foundations – “Buttercup”
Letra: “Build me up buttercup”
Versão errada: “Fill me up buttercup”

5. Adele – “Chasing Pavements
Letra: “Should I give up, or should I just keep chasing pavements”
Versão errada: “Should I give up, or should I just keep chasing penguins”

6. Bon Jovi – “Livin’ On A Prayer
Letra: “It doesn’t make a difference if we make it or not”
Versão errada: “It doesn’t make a difference if we’re naked or not”

7. ABBA – “Dancing Queen
Letra: “Dancing queen, Feel the beat from the tambourine, oh yeah”
Versão errada: “Dancing queen, Feel the beat from the tangerine, oh yeah”

8. John Travolta & Olivia Newton-John – “One That I Want”
Letra: “You’re the one that I want”
Versão errada: “You’re the wobbly one”

9. Nirvana – “Smells Like Teen Spirit
Letra: “Here we are now, entertain us”
Versão errada: “Here we are now, in containers”

10. Queen – “Bohemian Rhapsody”
Letra: “Spare him his life from this monstrosity”
Versão errada: “Spare him his life for this one cup of tea”

11. Johnny Nash – “I Can See Clearly Now
Letra: “I can see clearly now the rain has gone”
Versão errada: “I can see clearly now Lorraine has gone”

12. Madonna – “Papa Don’t Preach”
Letra: “Papa don’t preach”
Versão errada: “Poppadom Peach”

13. Queen – “Bohemian Rhapsody”
Letra: “Scaramouche, Scaramouche, will you do the Fandango”
Versão errada: “Scallaboosh, Scallaboosh, will you to the banned tango”

14. Bee Gees – “Stayin’ Alive
Letra: “Stayin’ alive, stayin’ alive”
Versão errada: “Steak and a knife, steak and a knife”

15. Prodigy – “Out of Space
Letra: “I’ll take your brain to another dimension. Pay close attention”
Versão errada: “I’ll take your brain to another dimension. Hey close the kitchen”

16. ABBA – “Dancing Queen
Letra: “See that girl, watch that scene, dig in the dancing queen”
Versão errada: “See that girl, watch her scream, kicking the dancing queen”

17. ABBA – “Mamma Mia
Letra: “How can I resist you”
Versão errada: “Have I got a sister”

18. Take That – “Babe
Letra: “Babe”
Versão errada: “Dave”

19. Blue Oyster Cult – “Don’t Fear The Reaper
Letra: “Seasons don’t fear the reaper”
Versão errada: “Jesus don’t fear the reaper”

20. Annie Lennox – “There Must Be An Angel
Letra: “Must be talking to an angel”
Versão errada: “Must be talking to a ninja”

Como aprender inglês com as séries de TV

Descobri quase por acaso que as séries de TV podem ser um ótimo instrumento para aprender inglês. Sempre tive dificuldade para estudar através do modelo tradicional de ensino de idiomas, que combina explicações gramaticais com exercícios repetitivos de memorização. Porém, de forma despretensiosa, acabei desenvolvendo uma boa compreensão de diálogos assistindo à minha série favorita – Friends. Comecei vendo os episódios na TV e depois comprei os DVDs das temporadas. O que antes representava um “descanso mental”, passou a ser uma forma de estudo e acabei criando uma sistematização para isso. Deixo aqui a minha experiência para quem quiser tentar:

  1. Escolha – Decida com calma qual série você vai escolher. Esta etapa é muito importante para o êxito de todo o processo. Dê preferência àquelas que retratam situações cotidianas.
  2. Com legendas em português – Assista aos episódios com legenda em português. Nessa etapa você pode relaxar e curtir o programa. Concentre-se, por enquanto, apenas no conteúdo. Na verdade, a despreocupação e o envolvimento com a trama vão ajudar nas etapas seguintes;
  3. Sem legendas – “Volte a fita” e assista novamente, mas desta vez sem legendas. Mesmo sem entender boa parte das falas, você vai se lembrar da essência da história. Daí a importância de escolher uma série de que você goste bastante, pois esta etapa depende do seu envolvimento com os personagens e a trama;
  4. Com legendas em inglês – Assista pela terceira vez, mas com a legenda em inglês, lendo atentamente, pausando se necessário, e anotando as expressões que não conhecer. O foco passa a ser exclusivamente o idioma, pois a essa altura você já decorou a história.
  5. Manutenção – Assista, de preferência sem legendas, aos episódios de vez em quando para não deixar que o vocabulário aprendido caia no esquecimento.

A série escolhida por mim é uma sitcom, abreviação de situation comedy, o mesmo que “comédia de situação”. A vantagem deste gênero é que ele traz situações corriqueiras, e, com elas, diálogos recheados de expressões cotidianas. Você mergulha no universo da língua, se familiariza com a sua estrutura, com a pronúncia das palavras, além de ampliar o vocabulário. A comédia foi gênero que eu usei, mas nada impede que você tente aplicar essa metodologia ao programa de sua preferência.

Não espere resultados milagrosos depois de uma semana. Não existe também um número mágico de X episódios para você atingir um nível razoável de compreensão. É óbvio que quanto maior a exposição ao idioma , melhor, mas cada um tem seu próprio ritmo. Lembre-se de que “regularidade”, a 3a.  é imprescindível.

Também é importante deixar claro que este método pode dar certo para algumas pessoas e para outras não. Cabe a cada um entender qual é o tipo de metodologia que mais combina com você. Essa é a minha história, de quase dois anos, com as 10 temporadas de Friends. Espero que ela possa ajudar àqueles que vivem situações semelhantes. Se você tiver dúvidas, sugestões ou quiser relatar uma experiência parecida, deixe sua contribuição nos comentários

Julia Engler Daoli

Quem é o melhor professor de inglês? Nativo ou não-nativo?

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David Graddol, linguista britânico que tive prazer em conhecer em 2007, concedeu ao pessoal do G1 uma entrevista maravilhosa. O título da matéria publicada é ‘Melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos‘, diz linguista.

Interessante, não!?

Eu já andei comentando algo assim em algumas de minhas palestras e eventos. Acredito que todos tenham pontos fortes e fracos. Porém, ao contrário do que a grande maioria das pessoas acredita o bom professor de inglês não precisa ser um falante nativo da língua. O fato do professor falar a mesma língua do aluno ajuda e muito na hora de resolver determinados problemas de compreensão. Isto economiza tempo de aprendizado bem como de ensino. Ou seja, não há problema algum do ponto de vinta pedagógico e linguístico que o professor fale em português com seus alunos quando necessário.

Outra coisa levantada por Graddol na entrevista é o fato do ensino de língua inglesa no Brasil estar bastante atrasado e defasado. Isto já foi discutido aqui neste blog inúmeras vezes. Os métodos de ensino de língua no Brasil ainda são ultrapassados e muito apegados em gramáticas. Muitas escolas de idiomas vendem curso de conversação porém gastam horas no ensino gramatical. Até mesmo escolas novas caem neste erro. Mas enfim! O objetivo é outro para ele$!

Na entrevista Graddol também menciona o quesito idade. Ou seja, esta história que depois dos 12 anos de idade fica mais difícil aprender. Na verdade, há vantagens e desvantagens. Assunto também falado aqui no blog outras vezes. Adulto pode aprender inglês tão bem quanto uma criança. Tudo depende da dedicação, motivação, interesse, objetivo e coisas do tipo.

Que língua vai dominar o mundo no futuro? Até isto foi perguntado! E quem acompanha o blog sempre sabe que o mandarim não será a língua do futuro. Adivinhem só o que o Graddol falou!? Vou colar aqui a fala dele: “O mandarim não é uma ameaça”.

Foram várias coisas ditas na entrevista. Se você gosta de ler sobre isto recomendo que acesse o site do G1 e leia tudo na íntegra. Para acessar clique em Entrevista do Graddol ao G1. Você vai perceber como as ideias defendidas aqui neste blog não estão longe daquilo que o mundo de ensino de idiomas e os linguistas em geral andam dizendo. Pena que no Brasil as pessoas têm medo do novo e preferem continuar na mesmice de sempre.

Fonte: http://denilsodelima.blogspot.com/2009/11/quem-e-o-melhor-professor-de-ingles.html

Prepositions