A IMPORTÂNCIA DE UM SEGUNDO IDIOMA
Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, dominar um segundo idioma deixou de ser um diferencial para se transformar em uma condição de sobrevivência. O executivo moderno deve ter plena consciência de que precisa investir no seu aprimoramento tanto profissional quanto pessoal e compreender que a responsabilidade deste crescimento é de cada um. A qualidade do seu futuro depende da qualidade das sementes que plantar todos os dias da sua vida.
Se o executivo não se reciclar profissionalmente, com certeza, será superado por jovens talentos, que estão surgindo bem mais flexíveis a mudanças. Hoje, é imprescindível saber se comunicar em outro idioma. Não saber falar inglês, por exemplo, impossibilita qualquer crescimento profissional. Parece cruel, mas é a pura realidade. Contudo, um idioma não se aprende da noite para o dia. Exige programação e disciplina. Para um candidato a emprego realmente se destacar é preciso dominar, no mínimo, dois idiomas. Isso quer dizer que é preciso saber gerenciar a própria carreira, o que significa, muitas vezes, fazer algumas opções.
Todo executivo deve ter em mente que possuir a fluência na língua inglesa é tão importante que se tornou um pré-requisito à ascensão profissional e, com certeza, o maior beneficiado é o próprio profissional. Isso não é mais uma exigência das empresas, mas sim do mercado de trabalho…
E por conhecerem a fundo esta dificuldade por parte dos executivos, muitas empresas já contam com um convênio com escolas de idiomas, pois sabem que seus funcionários às vezes não têm fluência em inglês mas suas qualificações são excelentes e seu perfil corresponde às expectativas da companhia.
As empresas que estão procurando uma escola de idiomas para realizarem convênio devem prestar atenção em alguns pontos. Deve ser um estabelecimento que tem credibilidade no mercado, que passe confiança de que os objetivos propostos quanto ao aprendizado do funcionário sejam alcançados, que ofereça um contato direto e fácil entre os coordenadores da escola e a empresa a fim de avaliarem o andamento do aprendizado e que disponibilize relatórios freqüentes e completos para que a companhia acompanhe o desenvolvimento do funcionário. Outros fatores importantes a serem considerados são o número de alunos por turma. Crianças e adolescentes podem ter ótimos resultados em turmas de 12 ou até mesmo 14 alunos, mas para os adultos, este número não deve ser superior a dez.
As empresas também devem observar o tipo de suporte que as escolas oferecem, tanto humano como técnico, como biblioteca, central de estudo, professores de plantão para esclarecerem dúvidas, possibilidade de reposição de aulas, laboratório e atividades extra-classe para prática do idioma, entre outros.
Para os executivos que trabalham em empresas que mantêm convênio com escola de idiomas, é fundamental aproveitar ao máximo este benefício, pois ele cresce profissionalmente no mercado e a empresa conta com um executivo de nível desejado, além de ver um retorno certo do investimento feito em seus funcionários.
Ao estabelecerem um convênio com uma escola conceituada, as empresas têm a garantia de que os acordos realizados no fechamento do contrato serão cumpridos. Além disso, por meio do envio sistemático de relatórios, as companhias poderão acompanhar, avaliar e monitorar a evolução de seus funcionários. As companhias ainda podem contar com uma prestação de serviço de assessoria, que realiza um teste de diagnóstico aplicado tanto nos funcionários indicados para serem novos alunos da escola como em toda a organização. Juntamente com o resultado do teste, é encaminhada uma planilha que especifica o nível do candidato naquele momento, o estágio ao qual ele seria encaminhado e o tempo que ele precisaria para chegar à meta estipulada pela companhia. Assim, a organização conveniada pode, com antecedência, avaliar o tempo e o investimento necessários para que o profissional atinja o nível desejado, além de ter uma visão bastante objetiva do nível de conhecimentos do idioma na empresa como um todo.
Os cursos regulares têm o objetivo de permitir que o aluno se comunique rapidamente de forma adequada em situações rotineiras de interação. Isso certamente facilita os contatos internacionais e amplia os horizontes de qualquer pessoa, mas é particularmente importante na vida de um profissional. A partir do nível intermediário, os alunos passam a trabalhar com estruturas mais complexas e vocabulário mais amplo e sofisticado, que permite falar inglês de forma a impressionar positivamente seus interlocutores.
O ideal para um executivo é ter aulas fora da companhia porque ele consegue sair um pouco do ambiente de trabalho, se descontrai e fica com a mente mais aberta para o aprendizado. No grupo da sala de aula, todos são iguais e os resultados aparecem mais rapidamente.
Já para as empresas que têm necessidade específicas de inglês voltado para negócios, algumas escolas oferecem cursos especiais focados em business e ministrados in company. Por terem esta característica de negócios, são estruturados para funcionar bem em grupos dentro das próprias empresas, pois são elaborados pelas escolas especificamente para atenderem as exigências de momento das companhias.
Aprender um idioma não deve ser uma tarefa penosa. É claro que nem sempre é confortável para um profissional adulto, às vezes com cargo de chefia, viver novamente uma situação de aprendiz, entretanto, boas escolas estão conscientes disso e oferecem cursos de qualidade, utilizando uma metodologia adequada, com aulas dinâmicas e ambiente agradável. O aluno adulto é exigente, consciente de suas necessidades e, mais do que ninguém, sabe o quanto custa, em todos os sentidos, o tempo que dedica ao aprendizado, por isso é importante escolher bem a escola, pois deve haver respeito e comprometimento mútuo com o sucesso.
* Walter Toledo Silva é professor e presidente-fundador do Grupo CEL-LEP.