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Inglês britânico

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Inglês britânico

Inglês britânico é o termo que se refere a língua inglesafalada habitualmente no Reino Unido

. As diferenças entre o inglês americano e o inglês britânico não se limitam somente à pronúncia, mas se aplicam também ao vocabulário, ortografia e estruturas gramaticais. Tais diferenças são comparáveis às diferenças entre o Português de Portugal e o do Brasil.

Ortografia

Algumas características:

  • Terminação -our (colour, honour, humour), enquanto no inglês americano utiliza-se -or (color, honor, humor)
  • Os verbos derivados da terminação grega ‘-izo’ são escritos no inglês britânico com a grafia -ise (organise, realise, recognise), enquanto os norte-americanos usam -ize (organize, realize, recognize)
  • Terminação -re (centre, theatre), enquanto no inglês americano utiliza-se -er (center, theater)
  • Diferenciação sonora de certas palavras do inglês americano (can’t, better, first, last).

Pronúncia

Embora não afete de modo geral a compreensão, o inglês britânico possui sensíveis diferenças na pronuncia, se comparado ao americano; por outro lado, a pronúncia do inglês em algumas ex-colônias, especialmente as da oceania, são quase identicas as do Reino Unido.

O inglês americano tem os sons mais abertos e muitas vezes anasalados;
Por exemplo, “can’t” no inglês americano seria /kænt/. No britânico, por sua vez, ficaria /kɑːnt/. Toda palavra que termina com “er” se ponuncia com som de “a”, ou quando é no meio da palavra não se pronuncia nada.

Cientista explica o dom de aprender idiomas

Cientista alemã explica o dom de aprender idiomas

Ninguém consegue aprender línguas como os recém-nascidos, afirma pesquisadora

Entre os humanos são eles que possuem a maior facilidade para aprender línguas, mesmo sem conseguir formar uma frase. A lingüista e psicóloga Angela Friederici explica a genialidade lingüística dos recém-nascidos.

Recém-nascidos – e somente eles – podem aprender qualquer língua do mundo. Um potencial que desaparece e deve ser aproveitado por pais e educadores antes que os bebês aprendam sua língua materna.

Isto é o que afirma Angela Friederici, lingüista e diretora do Departamento de Neuropsicologia do Instituto Max Planck de Neurociências Cognitivas em Leipzig.

A cientista Angela Friederici“Os bebês dividem em duas categorias tudo aquilo que papai, mamãe, titio e titia lhes falam: na primeira entra aquilo que eles sempre escutam, na segunda vai o resto”, afirma a especialista. Cada língua possui uma melodia característica ou, em uma linguagem mais científica, uma prosódia, ou seja, o francês soa bem diferente do russo. Mas a partir de quando os bebês conseguem fazer esta distinção?

Gênios já aos quatro dias

“Já a partir dos quatro dias de vida, os bebês conseguem fazer esta distinção, o que ficou demonstrado em um teste chamado de ‘experimento chupeta’. Quando estão desinteressados, eles diminuem o ritmo de como chupam sua chupeta. Ao escutar a entoação prosódica de uma outra língua, eles o aumentam. Isto demonstra que as crianças conseguem distinguir informações acústicas”, comenta Friederici.

A cientista explica que os bebês se interessam somente pelo novo, pelo desconhecido, mas o que fica é somente aquilo que lhes é sempre repetido, ou seja, os sons de sua língua materna. O resto já foi reprimido e esquecido logo no primeiro ano de idade.

Quem quiser aproveitar este potencial do bebê, afirma Friederici, deve começar a lhe falar em várias línguas desde seu primeiro dia de nascido. Entretanto, cada língua deve ser falada sempre pela mesma pessoa, assim a criança poderá aprender dois ou mais idiomas sem grandes esforços.

Esperar pela alfabetização pode ser tarde

Quanto mais cedo se aprende uma língua, melhorSegundo a pesquisadora do Instituto Max Planck, esperar que as crianças entrem na escola para o aprendizado de línguas pode ser muito tarde. “Existem pessoas que afirmam que somente se pode ser completamente bilíngüe se as línguas tiverem sido aprendidas até os seis anos de idade. Quanto mais avançada a idade, mais difícil é para as crianças aplicarem corretamente os parâmetros prosódicos e fonológicos”, explica Angela.

Todo aquele que não cresceu com várias línguas sabe que basta abrir a boca para ser identificado como alguém de origem estrangeira. Claro que há pessoas que falam uma língua estrangeira como se tivesse crescido com ela, mas são casos excepcionais. Os sons de uma outra língua são estranhos e sua melodia, uma arte. Além disso, faltam ao falante vocabulário e as sutilezas gramaticais.

Friederici explica que é justamente a gramática o que o cérebro primeiramente analisa quando se escuta uma frase, e não o significado das palavras.Isso já foi constatado há muitos anos pela cientista em seus estudos, que lhe garantiram o renomado Prêmio Leibniz da Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG) há nove anos.

Resultado do estudo Pisa impulsionou discussões lingüísticas

Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) impulsionaram as discussões em torno do aprendizado de idiomas, que começa de maneira geral no ensino fundamental. A tendência agora na maioria dos países da União Européia é inserir uma língua estrangeira também no ensino de outras matérias.

Ou seja, os alunos aprendem francês, por exemplo, não somente na aula de francês mas também na aula de História ou Geografia. Além disso, quem começa o aprendizado de um novo idioma quando adulto tem que aprender com maior rapidez a se comunicar de forma mais complexa do que somente “eu me chamo”, “eu moro na” ou “tchau”, afirma Angela Friederici.

Um líder em meio ao desastre

É difícil começar um texto que pretende falar de um desastre em que mais de 1 mil pessoas morreram (em números oficiais que devem aumentar). É complicado entender como podem duas placas se moverem e destruirem tanto. Acordamos na sexta-feira, dia 11 de março, e tivemos a ingrata surpresa de imagens como essa:

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Ka, tem um papel importantíssimo nos próximos dias. Ele é o líder oficial e é quem pode ou não fazer do pós-Terremoto/Tsunami outro desastre. Em um discurso ele disse algo que me chamou muita atenção:

“Se nós, o povo japonês, podemos superar estas adversidades, isto depende de cada um de nós, cidadãos japoneses […] Acredito que podemos superar este grande terremoto e tsunami se nos unirmos” (li aqui)

Ao mesmo tempo que ele diz que cada um tem que fazer sua parte ele chama a população para a união. Ele sabe que só a união fará a força. Os japoneses já passaram por um grande desastre, no meio século passado: a segunda guerra mundial. E daí tiraram muitas lições. O próprio primeiro-ministro afirma que “Este terremoto e tsunami, e também a situação que diz respeito à usina nuclear, são talvez a as adversidades mais difíceis que enfrentamos desde a Segunda Guerra Mundial, em 50 anos.”

Um bom líder – e ao meu ver Naoto Ka tem sido um diante do cenário que ele se encontra – consegue inspirar pessoas por um bem comum. É claro que no caso japonês há uma situação que já faz as pessoas naturalmente se unirem. Vimos isso no Rio de Janeiro, no começo do ano, em Nova Orleans… Mas há um ponto que precisamos nos ater: sem um bom líder o pós-tragédia vira uma tragédia ainda pior.

É preciso motivar as pessoas depois do destrastre para que as coisas voltem ao normal. Mas o mais importante (e daí vem a grande lição) é saber aprender com um desastre. E quem pode fazer isso? Um líder. Se ele souber motivar e dar continuidade a essa motivação, as pessoas aprenderão. O próprio processo que vem em seguida é um aprendizado. Sejamos sinceros: será que nós braileiros conseguimos aprender algo com nossos desastres (que são muitos)? Acho que nos faltam bons líderes.

 

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Como ser estudante e trabalhar ao mesmo tempo

Você acaba de encontrar uma grande oportunidade: pode trabalhar em uma empresa e ir à faculdade para graduar-se em sua área de interesse. Porém, logo surge um grande problema: como conciliar o tempo para conseguir realizar todas essas atividades?

Eis aqui alguns conselhos para estudantes trabalhadores como eu, que precisam fazer muitas acrobacias, encontrando tempo para lidar com a correria desse alucinado e interessante estilo de vida.

  1. Seja organizado: Mantenha seu material escolar organizado e em um só lugar. Anote em sua agenda ou calendário as datas para entrega dos trabalhos e nunca deixe-os para a última hora. Se você cursa diversas disciplinas como eu (já cheguei a cursar 8 no mesmo semestre), considere a possibilidade de separar seu tempo conforme as exigências de cada uma;
  2. Crie um calendário flexível: Algumas partes de seu calendário não poderão ser movidas, como horários de aulas e de trabalho, isso é óbvio. Mas tente criar uma rotina em que você se adapte de forma que também possa ajustar caso apareçam outras coisas importantes. Como um estudante que trabalha, prepare-se para encarar novas tarefas, imprevistos e crises de trabalhos repentinos, os quais terá que fazer imediatamente;
  3. Informe seus chefes, amigos e familiares sobre seu calendário: Tenha certeza de que as pessoas que convivem com você saibam quando e onde você estará, faça um calendário geral e mande por e-mail para todos, ou use um calendário on-line que possa ser compartilhado. Tenha em mente que nem todos em seu trabalho entenderão que você é um estudante e nem todos em sua faculdade entenderão que você trabalha, então, ao menos, deixe todos informados;
  4. Controle o stress: O stress é um fator inevitável na vida de um estudante trabalhador, você terá que tentar “prevenir” o stress, mas acima de tudo, aprender a superá-lo. Para isso:
    • Tenha horários de descanso: Isso também deve estar no seu calendário. Não caia naqueles pensamentos do tipo “Eu não preciso dormir hoje, posso adiantar isso aqui”. Isso vai acabar com você;
    • Mantenha-se ativo: Faça alongamento, nade, corra, faça algum esporte. Manter um estilo de vida saudável ajuda a aliviar o stress e você ainda verá que quanto mais exercício fizer, mais fácil será lidar com os estudos e o trabalho;
    • Viva: Não esqueça de aproveitar sua vida. Não fique angustiado por causa da intensidade de sua vida acadêmica e profissional. Guarde um tempo para desfrutar do mundo ao seu redor e apreciar suas relações sociais. Vá ao cinema, leia livros de assuntos diferentes, assista televisão. Nunca se esqueça de inserir em seu calendário essas coisas que fazem você se sentir vivo e o enriquecem como pessoa;
  5. Seja realista: Talvez realmente não haja tempo para tudo, por isso você deve identificar suas prioridades e não ficar se culpando caso não consiga terminar todas as tarefas para um determinado dia. Seja positivo e tenha em mente que você é um privilegiado por estar trabalhando e estudando: muita gente no mundo não tem nenhuma de suas oportunidades;
  6. Lembre-se do porquê de estar fazendo isso: Ao estudar e trabalhar ao mesmo tempo, você está enfrentando um desafio que a maioria das pessoas não se atreveria a enfrentar. Mas você também não enfrentaria se não tivesse boas razões para fazer isso. Não importa se seu desejo é uma grande carreira, uma família feliz ou simplesmente aprender. Quando pensar que “isso já é demais”, lembre de seus objetivos.

Conselhos úteis

  • Mantenha o trabalho e a escola separados: Não se preocupe com o trabalho durante as aulas e vice-versa, concentre-se no que está fazendo no momento;
  • Procure ferramentas on-line que possam lhe ajudar na organização do seu tempo: eu recomendo o Backpackit e o Google Calendar;
  • Pense mais e trabalhe menos;
  • Mantenha seus contatos: Como todas essas tarefas sua atividade social tende a decair. Tente manter contato com seus amigos e pessoas conhecidas, ao menos por e-mail.

Cuidado

  • Mantenha-se atento aos sinais que indiquem algum problema para a entrega de seus trabalhos e faça os ajustes necessários em seu calendário;
  • Estudar e trabalhar ao mesmo tempo não é uma tarefa para todos. Não permita que seus estudos atrapalhem seu trabalho, a não ser que viver desempregado não seja um problema pra você;
  • Nunca pare! Um semestre de férias parecerá uma boa idéia em algum momento, mas acredite, você pode nunca mais voltar. Por mais que esteja cansado, faça pelo menos uma disciplina que lhe seja interessante e participativa.