Posts tagged ‘Idiomas’

Collocational competent

Essa semana foi apresentada no Jornal Nacional uma matéria falando sobre os estrangeiros que vêm trabalhar no Brasil. Para finalizar a matéria mostraram uma estrangeira falando sobre o fato de estar triste com o fim do trabalho dela por aqui.

Essa estrangeira falava português muito bem por sinal: pronúncia, vocabulário, gramática, etc. Tudo estava perfeitamente bem quando no fim ela disse “eu vou voltar, infelizmente, com o coração quebrado”. Pronto! Isso foi o suficiente para desmoronar a ideia do quase uma falante nativa do português. Por quê? O que ela fez de “errado”?

Se você percebeu bem a sentença dela, notou que ela usou uma combinação de palavras não muito comum para nós. Ou seja, um falante da língua portuguesa diria “eu vou voltar com o coração partido”. Afinal, para nós o mais natural e frequente é “coração partido”, não “coração quebrado” como ela disse. O que aconteceu nesse caso?

Como eu disse acima, a estrangeira falava português muito bem. Mas, ela não conhece uma combinação de palavras que para nós soa muito natural. Ela certamente traduziu a expressão do inglês para o português palavra por palavra. Isto é, em inglês eles dizem “broken heart”, que literalmente – palavra por palavra – significa “coração quebrado”. Como ela traduziu palavra por palavra a expressão em inglês, para nós ela – a expressão – soou estranha. Pois, o mais comum é “coração ________” (complete aí, pois você já sabe). O que isso tem a ver com você e seu aprendizado de inglês?

Muitas vezes, estudantes de inglês em níveis mesmos avançados cometem esse tipo de “erro”. Nós os chamamos de erros colocacionais; pois, a pessoa não usa as combinações de palavras (collocations) mais naturais da língua alvo. Aqui vale dizer que collocations não é uma coisa, mas sim um fenômeno no qual as palavras se combinam de modo natural. Como assim?

Por exemplo, você quer dizer “fazer uma festa” em inglês e fica se perguntando se o certo é “make a party” ou “do a party”. Você então arrisca dizer “make a party”. No entanto, o mais natural em inglês é dizer “throw a party”. Nada de “make” ou “do” com “party”. A palavra que combina melhor é “throw” (há ainda outras, mas “make” e “do” não estão na lista).

Outro exemplo é “problema cabeludo”, que em inglês não é “hairy problem”. Nada de traduzir ao pé da letra, por favor! Nesse caso, a combinação mais natural é “thorny problem” ou “knotty problem”. Pode ser ainda algo com uma palavra: “lunch”, por exemplo. Se você tiver de dizer “ficar sem almoçar” ou “ficar sem o almoço” o correto em inglês é “skip lunch” e jamais “stay without the lunch”.

Saber combinar as palavras correta e naturalmente em inglês é uma forma de mostrar que você é “collocational competent” (competente colocacional). David Willis, renomado pesquisador na área de ensino da língua inglesa, disse certa vez que uma pessoa pode saber tudo de gramática, pode saber um monte de palavras, pode ter uma pronúncia quase impecável, mas se não tiver competência colocacional poderá causar confusões sem necessidade. Isso é importante?

Eu acredito que sim. Afinal, você pode dizer as coisas com mais clareza em inglês. A mensagem pode ser passada com maior exatidão. Um órgão do governo brasileiro, certa vez, traduziu a combinação “redondamente enganado” por “roundly mistaken” para o inglês. Sendo que o correto seria “very much mistaken” ou “profoundly mistaken”. Mas, como se tornar “collocational competent”?
Contudo, a principal dica é: procure sempre aprender combinações de palavras e não palavras isoladas. Isso significa que vale muito mais aprender a dizer “throw a party”, “gatecrash a party” (entrar de penetra em uma festa), “leave the party” (sair da festa), “enjoy the party” (aproveitar a festa), etc., do que aprender apenas “party”. Como aprender isso? Onde encontrar esse tipo de informação?

O que você achou da ideia de ser “collocational competent”? O que você pode fazer para se tornar “collocational competent”? Você tem alguma estratégia? Quais são as dificuldades que você vê nisso? Isso para você é importante ou não faz a menor diferença?

Escrito por Denilson Lima (link abaixo)

Inglês na Ponta da Língua

Cientista explica o dom de aprender idiomas

Cientista alemã explica o dom de aprender idiomas

Ninguém consegue aprender línguas como os recém-nascidos, afirma pesquisadora

Entre os humanos são eles que possuem a maior facilidade para aprender línguas, mesmo sem conseguir formar uma frase. A lingüista e psicóloga Angela Friederici explica a genialidade lingüística dos recém-nascidos.

Recém-nascidos – e somente eles – podem aprender qualquer língua do mundo. Um potencial que desaparece e deve ser aproveitado por pais e educadores antes que os bebês aprendam sua língua materna.

Isto é o que afirma Angela Friederici, lingüista e diretora do Departamento de Neuropsicologia do Instituto Max Planck de Neurociências Cognitivas em Leipzig.

A cientista Angela Friederici“Os bebês dividem em duas categorias tudo aquilo que papai, mamãe, titio e titia lhes falam: na primeira entra aquilo que eles sempre escutam, na segunda vai o resto”, afirma a especialista. Cada língua possui uma melodia característica ou, em uma linguagem mais científica, uma prosódia, ou seja, o francês soa bem diferente do russo. Mas a partir de quando os bebês conseguem fazer esta distinção?

Gênios já aos quatro dias

“Já a partir dos quatro dias de vida, os bebês conseguem fazer esta distinção, o que ficou demonstrado em um teste chamado de ‘experimento chupeta’. Quando estão desinteressados, eles diminuem o ritmo de como chupam sua chupeta. Ao escutar a entoação prosódica de uma outra língua, eles o aumentam. Isto demonstra que as crianças conseguem distinguir informações acústicas”, comenta Friederici.

A cientista explica que os bebês se interessam somente pelo novo, pelo desconhecido, mas o que fica é somente aquilo que lhes é sempre repetido, ou seja, os sons de sua língua materna. O resto já foi reprimido e esquecido logo no primeiro ano de idade.

Quem quiser aproveitar este potencial do bebê, afirma Friederici, deve começar a lhe falar em várias línguas desde seu primeiro dia de nascido. Entretanto, cada língua deve ser falada sempre pela mesma pessoa, assim a criança poderá aprender dois ou mais idiomas sem grandes esforços.

Esperar pela alfabetização pode ser tarde

Quanto mais cedo se aprende uma língua, melhorSegundo a pesquisadora do Instituto Max Planck, esperar que as crianças entrem na escola para o aprendizado de línguas pode ser muito tarde. “Existem pessoas que afirmam que somente se pode ser completamente bilíngüe se as línguas tiverem sido aprendidas até os seis anos de idade. Quanto mais avançada a idade, mais difícil é para as crianças aplicarem corretamente os parâmetros prosódicos e fonológicos”, explica Angela.

Todo aquele que não cresceu com várias línguas sabe que basta abrir a boca para ser identificado como alguém de origem estrangeira. Claro que há pessoas que falam uma língua estrangeira como se tivesse crescido com ela, mas são casos excepcionais. Os sons de uma outra língua são estranhos e sua melodia, uma arte. Além disso, faltam ao falante vocabulário e as sutilezas gramaticais.

Friederici explica que é justamente a gramática o que o cérebro primeiramente analisa quando se escuta uma frase, e não o significado das palavras.Isso já foi constatado há muitos anos pela cientista em seus estudos, que lhe garantiram o renomado Prêmio Leibniz da Sociedade Alemã de Pesquisa (DFG) há nove anos.

Resultado do estudo Pisa impulsionou discussões lingüísticas

Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) impulsionaram as discussões em torno do aprendizado de idiomas, que começa de maneira geral no ensino fundamental. A tendência agora na maioria dos países da União Européia é inserir uma língua estrangeira também no ensino de outras matérias.

Ou seja, os alunos aprendem francês, por exemplo, não somente na aula de francês mas também na aula de História ou Geografia. Além disso, quem começa o aprendizado de um novo idioma quando adulto tem que aprender com maior rapidez a se comunicar de forma mais complexa do que somente “eu me chamo”, “eu moro na” ou “tchau”, afirma Angela Friederici.

Saint Valentine’s Day

Saint Valentine’s Day, commonly shortened to Valentine’s Day, is an annual commemoration held on February 14 celebrating love and affection between intimate companions. The day is named after one or more early Christian martyrs, Saint Valentine, and was established by Pope Gelasius I in 500 AD. It was deleted from the Roman calendar of saints in 1969 by Pope Paul VI, but its religious observance is still permitted. It is traditionally a day on which lovers express their love for each other by presenting flowers, offering confectionery, and sending greeting cards (known as “valentines“). The day first became associated with romantic love in the circle of Geoffrey Chaucer in the High Middle Ages, when the tradition of courtly love flourished.

Modern Valentine’s Day symbols include the heart-shaped outline, doves, and the figure of the winged Cupid. Since the 19th century, handwritten valentines have given way to mass-produced greeting cards.

Bjos

A IMPORTÂNCIA DE UM SEGUNDO IDIOMA

A IMPORTÂNCIA DE UM SEGUNDO IDIOMA

Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, dominar um segundo idioma deixou de ser um diferencial para se transformar em uma condição de sobrevivência. O executivo moderno deve ter plena consciência de que precisa investir no seu aprimoramento tanto profissional quanto pessoal e compreender que a responsabilidade deste crescimento é de cada um. A qualidade do seu futuro depende da qualidade das sementes que plantar todos os dias da sua vida.
Se o executivo não se reciclar profissionalmente, com certeza, será superado por jovens talentos, que estão surgindo bem mais flexíveis a mudanças. Hoje, é imprescindível saber se comunicar em outro idioma. Não saber falar inglês, por exemplo, impossibilita qualquer crescimento profissional. Parece cruel, mas é a pura realidade. Contudo, um idioma não se aprende da noite para o dia. Exige programação e disciplina. Para um candidato a emprego realmente se destacar é preciso dominar, no mínimo, dois idiomas. Isso quer dizer que é preciso saber gerenciar a própria carreira, o que significa, muitas vezes, fazer algumas opções.
Todo executivo deve ter em mente que possuir a fluência na língua inglesa é tão importante que se tornou um pré-requisito à ascensão profissional e, com certeza, o maior beneficiado é o próprio profissional. Isso não é mais uma exigência das empresas, mas sim do mercado de trabalho…
E por conhecerem a fundo esta dificuldade por parte dos executivos, muitas empresas já contam com um convênio com escolas de idiomas, pois sabem que seus funcionários às vezes não têm fluência em inglês mas suas qualificações são excelentes e seu perfil corresponde às expectativas da companhia.
As empresas que estão procurando uma escola de idiomas para realizarem convênio devem prestar atenção em alguns pontos. Deve ser um estabelecimento que tem credibilidade no mercado, que passe confiança de que os objetivos propostos quanto ao aprendizado do funcionário sejam alcançados, que ofereça um contato direto e fácil entre os coordenadores da escola e a empresa a fim de avaliarem o andamento do aprendizado e que disponibilize relatórios freqüentes e completos para que a companhia acompanhe o desenvolvimento do funcionário. Outros fatores importantes a serem considerados são o número de alunos por turma. Crianças e adolescentes podem ter ótimos resultados em turmas de 12 ou até mesmo 14 alunos, mas para os adultos, este número não deve ser superior a dez.
As empresas também devem observar o tipo de suporte que as escolas oferecem, tanto humano como técnico, como biblioteca, central de estudo, professores de plantão para esclarecerem dúvidas, possibilidade de reposição de aulas, laboratório e atividades extra-classe para prática do idioma, entre outros.
Para os executivos que trabalham em empresas que mantêm convênio com escola de idiomas, é fundamental aproveitar ao máximo este benefício, pois ele cresce profissionalmente no mercado e a empresa conta com um executivo de nível desejado, além de ver um retorno certo do investimento feito em seus funcionários.
Ao estabelecerem um convênio com uma escola conceituada, as empresas têm a garantia de que os acordos realizados no fechamento do contrato serão cumpridos. Além disso, por meio do envio sistemático de relatórios, as companhias poderão acompanhar, avaliar e monitorar a evolução de seus funcionários. As companhias ainda podem contar com uma prestação de serviço de assessoria, que realiza um teste de diagnóstico aplicado tanto nos funcionários indicados para serem novos alunos da escola como em toda a organização. Juntamente com o resultado do teste, é encaminhada uma planilha que especifica o nível do candidato naquele momento, o estágio ao qual ele seria encaminhado e o tempo que ele precisaria para chegar à meta estipulada pela companhia. Assim, a organização conveniada pode, com antecedência, avaliar o tempo e o investimento necessários para que o profissional atinja o nível desejado, além de ter uma visão bastante objetiva do nível de conhecimentos do idioma na empresa como um todo.
Os cursos regulares têm o objetivo de permitir que o aluno se comunique rapidamente de forma adequada em situações rotineiras de interação. Isso certamente facilita os contatos internacionais e amplia os horizontes de qualquer pessoa, mas é particularmente importante na vida de um profissional. A partir do nível intermediário, os alunos passam a trabalhar com estruturas mais complexas e vocabulário mais amplo e sofisticado, que permite falar inglês de forma a impressionar positivamente seus interlocutores.
O ideal para um executivo é ter aulas fora da companhia porque ele consegue sair um pouco do ambiente de trabalho, se descontrai e fica com a mente mais aberta para o aprendizado. No grupo da sala de aula, todos são iguais e os resultados aparecem mais rapidamente.
Já para as empresas que têm necessidade específicas de inglês voltado para negócios, algumas escolas oferecem cursos especiais focados em business e ministrados in company. Por terem esta característica de negócios, são estruturados para funcionar bem em grupos dentro das próprias empresas, pois são elaborados pelas escolas especificamente para atenderem as exigências de momento das companhias.
Aprender um idioma não deve ser uma tarefa penosa. É claro que nem sempre é confortável para um profissional adulto, às vezes com cargo de chefia, viver novamente uma situação de aprendiz, entretanto, boas escolas estão conscientes disso e oferecem cursos de qualidade, utilizando uma metodologia adequada, com aulas dinâmicas e ambiente agradável. O aluno adulto é exigente, consciente de suas necessidades e, mais do que ninguém, sabe o quanto custa, em todos os sentidos, o tempo que dedica ao aprendizado, por isso é importante escolher bem a escola, pois deve haver respeito e comprometimento mútuo com o sucesso.

* Walter Toledo Silva é professor e presidente-fundador do Grupo CEL-LEP.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso – 120ª Edição